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27 de julho de 2016

''' IGREJA APRISCO DO REI EM IRARÁ PASTOR JOSSANAN ''''''''

Ministério Público investiga igreja que colocou placa na porta indicando que gays devem morrer

“Se hum homem tiver relacionamento com outro homem, os dois deverão ser mortos por causa desse ato nojento; Eles serão responsáveis pela sua própria morte”. Esta frase foi pendurada na frente da Congregação Batista Bíblica Salem, de Porto Sauípe, litoral norte da Bahia.
A ação da igreja está sendo alvo de investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). 
A frase, que foi fixada na fachada da igreja tem causado polêmica na cidade. “Eu fico assustado de ser gay e morar aqui em Porto de Sauípe. Quem escreve uma frase dessas e coloca na porta de um igreja é capaz de fazer qualquer coisa”, conta um jovem gay que mora na localidade, que pediu para não ser identificado.
Outra moradora da cidade, que é lésbica, afirma que o clima está tenso na localidade. “A qualquer momento podemos ser atacadas por uma dessas pessoas. Nossa região sempre foi de paz. Nunca teve dessas coisas de agressão por conta de orientação sexual”, afirma.
Além dessa placa, que consta no livro Levítico da Bíblia, há outra que também foi fixada na frente do tempo religioso com a frase em tom de ameaça: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas não é livre para escolher as consequências”.
Segundo a promotora Márcia Teixeira, que coordenada o Centro de Apoio dos Direitos Humanos do Ministério Público da Bahia, a denúncia foi encaminhada para o promotor criminal responsável pela região de Porto Sauípe, que fica na cidade de Mata de São João, que vai analisar o caso e pode indicar a abertura de inquérito policial. 
Ao portal Blasting News, o pastor Milton Santos disse que “a intenção da publicidade não é incentivar agressões aos homossexuais, mas sim demonstrar a insatisfação de Deus com a vida que estas pessoas “escolheram””. “Os gays não devem ser mortos, devem ser salvos, pois já estão mortos espiritualmente”, disse à reportagem do portal.
Fonte: http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=32455
Tags: Ministério Público, investiga, igreja